PODCAST BOCA DE AFOFÔ: Sua História passa por aqui!

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AFOFÔ é uma palavra de origem iorubana que tem alguns sentidos na comunicação oral como: Conversa, diálogo, "falação" e bate-papo. Com a junção da palavra Boca, tornou-se um ditado popular baiano em várias comunidades: “Boca de Afofô". Nesse sentido, para além do resgate do vocabulário africano nos falares baianos, a proposta é ressignificar o sentido pejorativo da palavra e ganhar novos rumos. Para isso, nada melhor do que um Podcast baiano, que carrega em sua essência a leveza de uma prosa boa, da conversação, a fluidez, o papo solto e muito mais!  Afinal de contas, sua História passa por aqui!



 

Através da Biblioteca Virtual Consuelo Pondé (BVCP), a Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBa) lança semanalmente, a partir de 02 de setembro  de 2021, a série de podcast Boca de Afofô. Gravado durante a pandemia de maneira remota - via app de conferência- o podcast mobilizou uma quantidade gigantesca de pessoas de diversas cidades, estados e países, que se colocaram à disposição para contribuir um com esse projeto, que visa proporcionar uma experiência diferenciada no campo da história, da cultura e da educação. “O objetivo do ‘Boca de Afofô’ é conectar especialistas, pesquisadores e o saber popular em um só espaço”.

 

 





 

 

TODOS OS EPISÓDIOS

 

jrJoão José Reis

EP.01- ISLÃ NA BAHIA: O LEVANTE DOS MALÊS

 

Neste primeiro episódio Clíssio Santana recebe João José Reis, professor do Departamento de História da UFBA e referência nos estudos sobre escravidão, liberdade e resistência escrava. Autor de obras que são referência, tais como: A morte é uma festa, Rebelião escrava no Brasil, Alufá Rufino, Domingos Sodré, Ganhadores, entre outros, em 2017 Reis foi agraciado pela Academia Brasileira de Letras com o prêmio Machado de Assis pelo conjunto da obra. Neste podcast nosso convidado discute a presença do Islã na Bahia e alguns elementos da Revolta dos Malês, ocorrida na cidade de Salvador e seus arredores na madrugada de 25 de janeiro de 1835. Com o tema "Islã na Bahia: O levante dos Malês",  João Reis   traça um panorama das estruturas escravistas e da resistência na comunidade africana muçulmana que protagonizou uma das rebeliões escravas mais relevantes das américas: A Revolta dos Malês de 1835.


#01 - OUÇA AQUI:


 

lbLuciana da Cruz Brito

EP.02 - O ABOLICIONISTA DO NORTE: FREDERICK DOUGLASS



É professora do colegiado de História da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Possui doutorado pela USP. Seus principais interesses são história da escravidão e abolição nas américas em uma perspectiva transnacional e comparada, sobretudo entre estes dois países; Brasil e EUA. Em 2019 seu livro Temores da África: segurança, legislação e população africana na Bahia oitocentista foi vencedor da 3ª edição do Prêmio Thomas Skidmore. Nesse episódio Luciana Brito discute a experiência da escravidão, movimento abolicionista e pós abolição nos Estados Unidos e Brasil a partir de uma análise comparada, nos apresenta Frederick Douglass, umas das mais importantes figuras da luta abolicionista norte americana.


#02 - OUÇA AQUI:



pmPaulo Miguez

EP.03- O CARNAVAL: ENTRE CORDAS E ABADÁS 


É atualmente Vice-Reitor da UFBA e doutor em Comunicação e Culturas Contemporâneas. É professor Associado do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da UFBA e docente do quadro do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (UFBA). Neste episódio nosso convidado debaterá um pouco sobre o carnaval: Todo encanto, magia e alegria que envolve essa festa tão importante, mas sem deixar de pontuar as mazelas, desigualdades que o carnaval pode causar, inclusive, tornar  mais evidente nesse momento em que os olhos do mundo estão voltados para nós. Esse episódio com Miguez tem gosto de “chuva, suor e cerveja”. Vamos nessa!


#03 - OUÇA AQUI:


 

fmFabrício Mota

EP.04 - HISTÓRIAS SONORAS: MÚSICA NEGRA NAS AMÉRICAS

 

É professor de História do IFBA, mestre em Estudos Étnicos e Africanos UFBA, atua ainda como músico, de formação autodidata, desde os anos 90, experiência que, associada ao trabalho acadêmico e docente, tem potencializado o envolvimento com pesquisas sobre musicalidades, Diáspora, identidades e antirracismo.  Dentre outras obras, é autor do livro Guerrei@s do Terceiros mundo:  Identidades Negras na Música Reggae da Bahia. 2012. Neste episódio nosso convidado, debaterá sobre música e musicalidade na Diáspora negra e as influências africanas na formação da música brasileira, em especial da música baiana.  Fabrício também nos mostra como o processo de escravização dos povos africanos nas Américas nos deixou como legado uma multiplicidade de ritmos e sons,  muito presente em nossas vidas, festas e danças cotidianas: Seja em um bloco de carnaval, em uma festa de largo ou em um terreiro de candomblé temos um “DNA” sonoro  potente.


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rjRonaldo Jacobina

EP.05 – DOUTOR JULIANO MOREIRA: MEDICINA E NEGRITUDE

 

Graduado em Medicina, mestre em Saúde Comunitária (UFBA) e doutor em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (2001). É Professor Titular da Universidade Federal da Bahia. Sócio Efetivo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Tem experiência na área de Saúde Pública, com ênfase em Saúde Mental. Nosso convidado é autor, dentre outras obras, do livro: Juliano Moreira da Bahia para o Mundo – a formação baiana do intelectual de múltiplos talentos (1872-1902). Neste episódio nosso convidado nos contará um pouco sobre a trajetória de vida de um baiano, médico e negro que ao longo do século 19 quando o Brasil vivia ainda em regime de escravidão, tornou-se um dos intelectuais mais importantes da medicina e a psiquiatria do Brasil.


#05 - OUÇA AQUI:

 


bcBárbara Carine

EP. 06 – A PRESENÇA DE COR: A CONSTRUÇÃO RACIAL DA CIÊNCIA

 

É professora na Universidade Federal da Bahia. Licenciada em química, tem mestrado e doutorado em Ensino de Química UFBA/UEFS.  Docente do Programa de pós-graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências da UFBA/UEFS. Atua como coordenadora do Grupo de Pesquisa em Diversidade e Criticidade nas Ciências Naturais (DICCINA). Com vários livros e artigos publicados, o seu mais recente livro: História preta das coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras, lançado no ano de 2021.Neste episódio, nossa convidada nos leva para um passeio pela história das ciências. Conta-nos como a ciência é uma construção baseada em um jogo de poder, racismo e disputa de narrativas. Além disso, nos informa sobre a vivência das mulheres, em especial as negras, no campo da ciência: invisibilizadas, descredibilizadas por uma lógica racista e sexista, mas demonstra de como a ciência é feita por mulheres e homens negros há séculos e nos dias atuais.


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hkHendrik Kraay

EP.07 – NOS TEMPOS DOS CABOCLOS: AS COMEMORAÇÕES DO DOIS DE JULHO

 

Possui doutorado em Historia pela University of Texas at Austin (1995). Leciona na Universidade de Calgary desde 1997, onde foi chefe do Departamento de História de 2011 a 2016. É especialista em história do Brasil e atualmente desenvolve pesquisas sobre a festa do Dois de Julho na Bahia e sobre o entrudo, seu declínio, e o surgimento do carnaval.  Autor, dentre outras obras de: Bahia’s Independence: Popular Politics and Patriotic Festival in Salvador, Brazil, 1824-1900. No episódio de hoje, nosso convidado nos relata as diversas faces das comemorações envolvendo a Independência do Brasil na Bahia, mais popularmente conhecida como “2 de Julho”: Personagens polêmicos,  conflitos políticos, mitos, festejos, confusões e disputas  por uma narrativa histórica  fazem parte dessa conversa com Hendrik. Além disso, não deixamos de falar sobre um dos personagens mais queridos, coloridos e saudados do Dois de Julho: O Caboclo e a Cabocla.


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igIgor Gomes

EP.08 - LUCAS DA FEIRA: BANDITISMO, CIDADANIA E DIGNIDADE.

 

Formado em História pela UEFS é mestre e doutor em História pela Universidade Federal Fluminense.  Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: partidos políticos de esquerda no Brasil, movimentos sociais, sindicalismo e movimento operário recente, além de estudar e pesquisar sobre os grupos sociais subalternos, o banditismo, o crime e as formas de violência no século XIX. É professor do IFBA. Neste episódio, nosso convidado debaterá um dos personagens mais instigantes da nossa história: Lucas da Feira.  Com um primoroso rigor de pesquisa, Igor Gomes revela alguns aspectos da vida de Lucas da Feira, um homem que foi escravizado e viveu entre o banditismo e a luta por dignidade nas terras de Feira de Santana. Deixando uma marca jamais esquecida na memória coletiva da gente da “princesa do Sertão”.


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lcLisa Castilho

EP.09 - NOTÍCIAS DO SAGRADO: O SURGIMENTO DAS NAÇÕES DE CANDOMBLÉ NA BAHIA.

 

Graduada em Yale University é doutora em Letras pela UFBA. Sua tese foi publicada em 2008 sob o título "Entre a Oralidade e a Escrita: a Etnografia nos Candomblés da Bahia". Com vários artigos e capítulos de livros publicados no Brasil, nos Estados Unidos, Inglaterra e na Nigéria, suas pesquisas atuais focalizam a reconstrução, nos dois lados do Atlântico, de histórias de vida de africanos libertos que voltaram para a África, com destaque para aqueles que fundaram os terreiros de candomblé mais antigos da Bahia. Neste episódio nossa convidada nos conta sobre o culto aos Orixás em África e na Bahia, traçando paralelos sobre as influências africanas na formação das nações de Candomblé em terras baianas. Lisa nos informa sobre a diversidade contida no culto às entidades de matriz africana e nos dá indícios das primeiras casas de culto aos Orixás ao longo do século XIX na Bahia.


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pjPaulo de Jesus

EP.10 – FORJADOS NA DOR: LAÇOS AFETIVOS NO INFAME COMÉRCIO DE GENTE

 

Nascido na Boa Vista de São Caetano, Salvador - Bahia. Paulo possui graduação em História, mestrado e doutorado em História Social, todos pela Universidade Federal da Bahia. Atua como Professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Tem experiência na área de História do Brasil Império, com interesse principalmente nos seguintes temas: Bahia, escravidão e comércio Atlântico. Nosso convidado trará como tema de debate, uma das maiores tragédias da humanidade: o tráfico de africanos escravizados para as Américas, em especial para Bahia. Paulo de Jesus relata alguns dos principais elementos do funcionamento desse infame comércio de gente entre os portos africanos, o oceano Atlântico e as terras baianas, mas nos revela a formação de laços afetivos, estratégias coletivas de sobrevivência e resistência desses homens, mulheres e crianças que foram violentamente escravizados e vendidos como mercadoria.


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dcDenise Carrascosa

EP.11 - LITERATURA EM PRETOGUÊS: A ESCRITA COMO ARMA NA GUERRA DE NARRATIVAS

 

Denise é doutora em crítica literária e cultural, tradutora literária, advogada e professora adjunta de literatura na Universidade Federal da Bahia. Lidera o projeto de pesquisa Traduzindo no Atlântico Negro e coordena, há oito anos, o projeto de extensão Corpos Indóceis e Mentes Livres? Dentre outras obras é autora do livro: Técnicas e políticas de si nas margens: literatura e prisão no Brasil pós-Carandiru (2015). Nesse episódio Denise discute sobre literatura negra, gênero e representatividade. Nos mostra como a literatura pode contribuir em todos os espaços de sociabilidade e ser uma ferramenta potente para dar voz a grupos e sujeitos historicamente marginalizados, especialmente aqueles que se encontram em privação de liberdade. Nossa convidada nos fala, também, de como o processo de escrita possibilita, sobretudo para as mulheres, um campo de munição retórico-narrativa e de empoderamento para se perceberem agentes de sua própria trajetória de vida.


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lrLázaro Roberto

EP.12 – EM P&P: FOTOGRAFIA COMO MISSÃO E MEMÓRIA

 

Hoje Clíssio Santana recebe Lázaro Roberto fotógrafo e arte-educador. Em 1990 foi cofundador do Zumvi Arquivo Fotográfico. Ganhou em 1995 o prêmio Clementina de Jesus dedicado a pessoas que se destacam na afirmação social do povo negro. Participou da exposição Memórias de Resistências Negras (2018), do Festival Valongo (Santos, 2018) e do Festival Transatlântico de Fotografia (Salvador, 2019). Nesse episódio nosso convidado fala de como sua experiência profissional na fotografia se confunde com trajetória no movimento negro. Discute a fotografia a partir de uma ferramenta importantíssima de denúncia do racismo e de como seu trabalho e de outros fotógrafos ajudam na preservação da narrativa e memória do povo negro na Bahia.


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lnLívia Natália

EP.13 – ROMPENDO O SILÊNCIO COM PALAVRAS: PERCURSOS DA ESCREVIVÊNCIA

 

Nesse episódio Clíssio Santana recebe Lívia Natália Doutora em Teorias e Crítica da Literatura e da Cultura pela UFBA e Mestre na mesma área e Instituição. Possui graduação em Letras Vernáculas pela UFBA. Atualmente Professora Adjunto IV do Setor de Teoria da Literatura da Universidade Federal da Bahia. Coordena o grupo de pesquisa CORPUS DISSIDENTE e estuda a escrita de intelectuais e escritoras negras contemporâneas. Autora, dentre outras obras, de: Dia bonito pra chover (2017). Hoje Lívia nos brinda com uma fala potente sobre literatura, da literatura como missão, de como a literatura entrou e se apossou de sua vida. Revela-nos a difícil trajetória para se descobrir escritora, especialmente sendo uma mulher negra dentro desse campo narrativo e de como a literatura lhe permitiu dizer as coisas sem, necessariamente, precisar falar.

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pcPedro Caribé
EP.14 – PROJEÇÃO EM COR: HISTÓRIA DO CINEMA NEGRO NO BRASIL

 

Hoje Clíssio Santana tem o prazer de receber Pedro Caribé, jornalista graduado pela UFBA, com mestrado e doutorado pela UNB. Pesquisa a configuração do audiovisual no contexto técnico-estético e social. Coordena projetos de mapeamento, programação e distribuição de conteúdo na web. Tem trajetória que mescla organização social, pesquisa e prática profissional nas áreas da comunicação e cultura, ambas permeadas pela luta de afirmação da população negra. Neste episódio nosso convidado debate a história do Cinema brasileiro, dando ênfase para as produções cinematográficas baianas. Pedro Caribé, esmiunça a trajetória histórica da sétima arte, revelando as estruturas raciais nas telas/ filmes e por detrás delas, nos informando como podemos contar a história da cidade através do cinema. Além disso, Pedro faz um regaste dos Cineclubes, que fervilhavam nas periferias de Salvador nos anos 80/ 90, tendo como um dois mais relevantes cineclubistas baianos; Luiz Orlando.

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vnValdecir Nascimento

EP.15 - FEMINISMO E NEGRITUDE: AS MULHERES NEGRAS PELO BEM VIVER

 

Nesse episódio Clíssio Santana tem o prazer em receber Valdecir Nascimento historiadora graduada pela UFBA, possui mestrado em Educação e Contemporaneidade pela UNEB. Seus principais interesses são na área de Educação, com ênfase em Educação das Relações Étnico-Racial e de Gênero. É fundadora do Odara – Instituto da Mulher Negra. Hoje nossa convidada faz um relato denso sobre o  processo de organização das mulheres negras, em defesa de uma sociedade mais igualitária, justa e pelo bem viver. A fala de Valdecir é um mix entre a vivência dos movimentos sociais  e a elaboração teórica na prática,  por isso,  esta conversa é uma verdadeira aula sobre  feminismo, negritude e muito mais: é uma aula sobre um mundo melhor.

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tcTom Correia EP.16 - HÍBRIDAS LINGUAGENS: FOTOGRAFIA E ESCRITA COMO OFÍCIO DE VIDA

 

Hoje nosso podcast tem o prazer em receber Tom Correia, escritor-fotógrafo com formação em jornalismo, Tom possui diversas publicações e trajetória híbrida que envolve projetos em fotografia de rua e literatura. Além de idealizador e editor da Revista Laroyê, foi curador do Iº Festival Literário Ori, do Festival Literário Nacional (FLIN) e de duas edições da Festa Literária Internacional de Cachoeira (FLICA). Dentre outras obras é autor do livro: Ladeiras, vielas & farrapos. Hoje nosso convidado nos conta a respeito de sua trajetória profissional que flerta com diversas áreas do saber. De como se percebeu um profissional de múltiplas facetas que envolvem literatura, curadoria, fotografia. A importância de um homem negro periférico ocupar esses espaços, sem perder de vista a perspectiva racial e política e de como o racismo estrutural atravessa o corpo negro durante sua caminhada como pessoa e como profissional.


#16 - OUÇA AQUI:



esEvelyn Sacramento EP.17 - NAS MARGENS DA LINGUAGEM: CINEMA NEGRO E LITERATURA

 

Hoje Clíssio Santana recebe Evelyn Sacramento, bacharel em Cinema e Audiovisual pela UFRB, mestre pelo Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudo Étnicos e Africanos pela UFBA. Desde a graduação Evelyn dedica-se à pesquisa sobre cinema negro e cinema africano, se debruçando principalmente na trajetória da cineasta senegalesa Safi Faye. É cofundadora do projeto Lendo Mulheres Negras. É autora do livro: Menina Nicinha (2021). Nesse episódio discutimos sobre literatura feita por mulheres negras, a partir de quem escreve e de quem lê. Da importância dessa literatura circular por todos os espaços e de como isso pode formar ainda mais escritoras e leitoras. Além disso, Evelyn nos conta sua trajetória como escritora e cineasta, de como percebeu que podia ocupar esses lugares a partir da troca e da partilha, a partir da coletividade com outras mulheres negras.

#17 - OUÇA AQUI:


mmMilton Moura

EP.18 - NOTÍCIAS DO DOIS DE JULHO NA BAHIA: AS VÁRIAS FESTAS DENTRO DA FESTA

 

No último episódio da temporada Clíssio Santana recebe o professor Milton Moura, com graduação em Filosofia na PUC-RJ. Milton fez Mestrado em Ciências Sociais e Doutorado em Comunicação e Cultura Contemporâneas na UFBA. Realizou Pós-Doutoramento em História na UFPE. É Professor do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História e em Cultura e Sociedade da UFBA. Coordena o Grupo de Pesquisa O Som do Lugar e o Mundo. Tem publicado sobre temas relacionados à História da Festa, sobretudo o Carnaval de Salvador, o caboclo de Itaparica e as Festas de Independência em Cartagena de Índias. Hoje nosso convidado fala a respeito de festas, festividades e, sobretudo, a do Dois de Julho na Bahia, festa cívica com enorme apelo popular que carrega consigo inúmeros símbolos de resistência. Discute as principais personagens do Dois de Julho, disputas de narrativas em torno do processo de Independência. Nos comunica as diversas festas,  dentro da festa e de como cada cidade da Bahia tem seu jeito e maneiras próprias de comemorar essa data. E, também, os importantes signos ancestrais encontrados nas figuras do Caboclo e da Cabocla.

#18 - OUÇA AQUI:







OUÇA TAMBÉM NAS PLATAFORMAS:
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Uma produção da Biblioteca Virtual Consuelo Pondé (BVCP)

Fundação Pedro Calmon (FPC)/ Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult)

 

 

Ficha Técnica

 

Clíssio Santana (Coordenação de Acervos Virtuais Baiano/FPC)

Pesquisa, roteiro e apresentação  


Raquel Pinto (Coordenação de Acervos Virtuais Baianos/FPC)

Pesquisa e produção de texto  


Onízio Casemiro (Coordenação de Acervos Virtuais Baianos/FPC)

Pesquisa

 

Evanilton Gonçalves

Revisão textual, gramatical e normatização

 

Jamile Coelho e Cíntia Maria (Estandarte Produções)

Gravação e Edição

 

Matheus Gabriel

Assistente Gravação

 

Lazzo Matumbi

Abertura

 

Edson Silva

Técnico de som

 

Dofono Hunxi, Heraldo Júnior, Kehinde  Boa Morte, Vinicius  Oliveira /Ec Studio musical.

Som Original


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E-mail: bvconsueloponde.fpc@fpc.ba.gov.br
Fone: (71) 3116- 6925


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